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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Integração da segurança e saúde no trabalho na educação: recursos didáticos para professores

Utilizando o protagonista da série de animação Napo, a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, em conjunto com o Consórcio Napo, concebeu uma série de ferramentas didáticas para professores sobre segurança e saúdeno Trabalho (SST), com o objetivo de incluir as questões de segurança e saúde, de forma divertida e imaginativa, na aprendizagem das crianças do ensino básico, utilizando os videoclipes e as atividades criativas do Napo.

Estes recursos didáticos salientam as principais mensagens e objetivos educativos, apresentando aos professores de forma pormenorizada as atividades sugeridas e os recursos necessários, juntamente com um exemplar de plano de aula que pode facilmente ser transposto para uma aula normal de 40 minutos.


Caso pretenda obter os planos de aulas pormenorizados, bem como os filmes de apoio às aulas, poderá enviar um e-mail para paulomartins@csbarcelinhos.min-saude.pt

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Brincar na água em segurança


A chegada do verão e das temperaturas altas atraem, principalmente, as crianças para brincarem na água. Esta atividade, além de proporcionar momentos de convívio e descontração, promove a atividade física, fator importante na saúde e bem-estar.
Contudo, e infelizmente, muitas crianças morrem afogadas nas primeiras horas de férias. Para evitar esta fatalidade, deve adotar medidas de precaução, tais como:
·      Inspecionar previamente o local para verificar se existem, por exemplo, lagos, chapinheiros e outras zonas de água;
·      Manter sempre as crianças sob a vigilância permanente e efetiva de um adulto;
·      Ensinar as crianças a nadar o mais cedo possível;
· Colocar sempre o auxiliar de flutuação nas crianças e certificar-se de que se mantém devidamente colocado sempre que estejam perto ou dentro de água;
·      Evitar que as crianças corram à beira da piscina;
·      Aprender as manobras básicas de primeiros socorros, sobretudo as específicas para crianças.
Se possui uma piscina em sua casa deve, ainda, adotar outras medidas de precaução. A piscina deve ter uma barreira física, que separe a piscina da casa e/ou do jardim como, por exemplo, uma vedação. A vedação deve:
·      Ser robusta e estável e não possuir elementos que permitam o apoio de pés ou de mãos de forma a impedir a passagem de crianças por cima, por baixo ou através dela;
·      Possuir cancela com abertura para o exterior e fecho que tranque automaticamente sempre que alguém a utilize. O fecho deve estar colocado fora do alcance das crianças;
·      Permitir que se veja a piscina do exterior.
No espaço das piscinas deve também existir equipamento de salvamento (bóia ou vara) e um telefone acessível. Não esquecer, ainda, que os produtos de tratamento da água devem estar armazenados em local próprio, fechado e fora do alcance das crianças.
No caso de possuir uma piscina insuflável ou pré-fabricada, lembre-se que mesmo com pouca água pode constituir um perigo para as crianças. As piscinas de pequenas dimensões (portáteis), depois de cada utilização devem ser esvaziadas e guardadas viradas para baixo e em locais onde não possam acumular água. As piscinas de grandes dimensões, se não tiverem vedação a toda a volta, devem ser tapadas com cobertura rígida após cada utilização, bem como os acessos (escadas ou rampas) devem estar protegidos com uma vedação ou cancela ou serem recolhidos.
Em caso de acidente, mantenha a calma, retire a criança da água o mais rápido possível, ligue para o serviço de emergência médica (112) e siga os seus conselhos.
Esteja sempre atento! Nunca deixe as crianças sozinhas dentro ou perto de água.

Nota: Elaborado por Sílvia Silva, Técnica de Saúde Ambiental da Unidade de Saúde Pública de Barcelos/Esposende. Fotografia do profissional de Dario Silva. Imagem do topo da mensagem obtida a partir do site de imagens gratuitas morgueFile.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Educação rodoviária - material de apoio às escolas

Sobre a temática da Educação Rodoviária, foram elaborados no âmbito das competências da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) materiais de apoio ao desenvolvimento da atividade educativa nas escolas.
Relativamente a cada tema, os materiais incluem um caderno pedagógico com propostas de atividades para professores e uma/duas apresentações em powerpoint.
  • Peão: Caderno Pedagógico I e Powerpoint "Na rua, sou um peão seguro e cumpro as regras de segurança".
  • Passageiro: Caderno Pedagógico II e 2 Powerpoint "No automóvel, sou um passageiro seguro" e "Nos transportes públicos, sou um passageiro seguro e cumpro as regras de segurança".
  • Condutor: Caderno Pedagógico III e Powerpoint "Conduzo a bicicleta em segurança!".
Alguns dos materiais referidos estão disponíveis no seguinte endereço: http://www.ansr.pt/Campanhas/Pages/default.aspx

A segurança rodoviária de crianças é, de facto, um assunto que nos preocupa e que merece da nossa parte especial atenção. Até porque, apesar dos dados estatísticos demonstrarem que o número de crianças mortas em consequência de acidente rodoviário diminuiu significativamente, no triénio 2007-2009, morreram em média por ano, pelo menos 38 crianças até aos 17 anos, 359 sofreram ferimentos graves e 4630 ferimentos ligeiros.

Quer isto dizer que, todos os dias em Portugal, em média, 14 crianças são vítimas de um acidente rodoviário: 8 enquanto passageiras, 4 peões e 2 condutoras.
Pense nisso!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Manter os brincadores em segurança

“Quando for grande, não quero ser médico, engenheiro ou professor. Não quero trabalhar de manhã à noite, seja no que for. Quero brincar de manhã à noite, seja com o que for. Quando for grande, quero ser um brincador.” Álvaro Magalhães em “O brincador”.


Já dei por mim a pensar que a velocidade de aproximação do Natal é inversamente proporcional à nossa idade, ou seja, quanto mais novos somos, mais tempo demora o Natal a chegar e quanto mais velho somos, mais rapidamente este se aproxima. Para a maioria das pessoas, o Natal é sinónimo de festa em família. E, deixem-me acrescentar, que bom que é. As minhas melhores memórias desta época não são sobre o Natal em que recebi este ou aquele presente. Lembro-me, sim, dos jantares e das festas em família, com pais, irmãos, primos, tios, tudo à mistura entre gargalhadas, bacalhau, batatas, rabanadas, bolo de Santo António e tudo aquilo a que se tem direito.

Mas o Natal com crianças tem outro brilho. Para todos, crianças e adultos. Nestes dias festivos, de azáfama e apoquentação (ainda por cima com a crise que para aí vai no açúcar), em que a cozinha está no auge da sua actividade, é preciso estar mais atento. Panelas no fogão a transbordar, frutos secos espalhados, a porta do forno quente, facas espalhadas, a bacia do bacalhau de molho, o ferro de queimar o leite-creme esquecido, etc. As crianças são muito curiosas e não têm noção do perigo. Tudo é para explorar. Por isso, e porque o Natal é para ser vivido por todos, é preciso acautelar o meio envolvente, de forma a ser o mais seguro possível para os pequenos marotos lá de casa:

• Guardar todos os objectos perigosos (facas, tesouras, varinhas mágicas) após a sua utilização, e não deixá-los ao alcance das crianças.

• Ter o cuidado de não deixar elementos perigosos pelo chão, como cascas de nozes, plásticos, papel de prata de chocolates, etc.

• Fechar janelas. Confirmar a seguranças das varandas e ter em atenção a protecção de escadas.

• Proteger o fogão da sala com uma grelha e, se possível, proteger aquecedores.

• Não deixar bacias com água pelo chão. Para uma criança com menos de 2 anos bastam alguns centímetros de água para se afogar em poucos segundos, uma vez que, nesta idade, não têm o reflexo nem força para se levantar.

• Guardar medicamentos e produtos tóxicos fora do alcance das crianças.

• Deixar fora do alcance das crianças objectos com que se possam sufocar, nomeadamente frutos secos. E especial cuidado também com os bolos que incluem estes ingredientes.

• Na hora de comprar brinquedos, verifique se são seguros e adequados à idade, e se não se decompõe em pequenas peças que podem ser aspiradas pelos mais pequenos.

• Ofereçam um ambiente isento de fumo de tabaco: não fumem dentro de casa.

• Por fim, importa ainda recordar: se beber álcool, não conduza. Não são precisas grandes quantidades de álcool para diminuir a capacidade de condução. Mesmo que more perto, e se não poder ir a pé, fique a dormir em casa do familiar. Vai ver que em pouco tempo se arranja solução.

Para dúvidas, sugestões ou comentários, não hesite em utilizar o endereço de correio electrónico usp@csbarcelinhos.min-saude.pt.

Nota: Elaborado por Paulo Martins, Técnico de Saúde Ambiental da Unidade de Saúde Pública Barcelos/Esposende