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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Neste Natal viaje em segurança

As lesões causadas por acidentes de viação constituem um sério e negligenciado problema de saúde pública a nível mundial, que requer esforços concertados para uma prevenção eficaz e sustentável. A Organização Mundial de Saúde estima que, anualmente e em todo o mundo, cerca de 1,2 milhões de pessoas morrem e 50 milhões são feridas em consequência de acidentes de viação.

Tendo a maioria dos acidentes um grande peso do fator humano, cabe ao condutor adotar comportamentos seguros. Assim, quer viaje por lazer, pelas necessidades quotidianas ou fruto do seu trabalho, tenha em atenção os seguintes conselhos:

ü  Nunca inicie uma viagem sem ter descansado adequadamente.

ü  Antes de iniciar a viagem planeie o percurso, optando pela estrada que apresente maior segurança. Sempre que possível, opte por viajar em autoestrada.

ü  Não defina uma hora fixa de chegada ao local de destino, dado que na impossibilidade de a cumprir terá tendência para adotar condutas de risco, sobretudo no que respeita a velocidade e ultrapassagens.

ü  Certifique-se que o veículo se encontra em boas condições. Antes de iniciar a viagem verifique a pressão dos pneus, a limpeza dos faróis e dos vidros, o nível do óleo do motor, o estado de funcionamento do limpa para-brisas e o nível do limpa-vidros.

ü  Planeie as viagens de modo a evitar as horas de ponta. Os engarrafamentos originam stress nos condutores. Um dos maiores riscos dos engarrafamentos acontece quando o mesmo termina, uma vez que muitos condutores tentam recuperar o tempo perdido, levando a aumentos de velocidade e a ultrapassagens incorretas.

ü  Não carregue demasiado o veículo e distribua a bagagem corretamente, evitando alterações da estabilidade do veículo e do controlo da sua direção. Não transporte volumes soltos, passíveis de prejudicar a visibilidade do condutor ou de se deslocarem em andamento.

ü  Não conduza mais do que 8 horas/dia, parando cerca de 15 minutos a cada 2 horas de condução ou a cada 150 a 200 kms.

ü  Utilize sempre o cinto de segurança e certifique-se de que todos os passageiros também o fazem. Se transporta crianças faça-o sempre no banco de trás, utilizando sistemas de retenção homologados e adequados à sua idade, peso e tamanho.

ü  Não utilize o telemóvel, mesmo que lhe permita manter as mãos livres. A simples manutenção de uma conversa telefónica constitui um fator de dispersão da atenção.

ü  Mantenha sempre a distância de segurança, cumpra os limites de velocidade e, sobretudo, nunca circule a velocidade excessiva.

A missão de contribuir para a redução dos acidentes rodoviários cabe a cada um de nós, adotando uma cultura positiva de segurança na condução. Não se esqueça que toda a atenção é pouca quando se conduz! Tenha um bom natal!

 Nota: Elaborado por Sílvia Silva, Técnica de Saúde Ambiental da Unidade de Saúde Pública de Barcelos/Esposende. Fotografia de Dario Silva.





 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Manter os brincadores em segurança

“Quando for grande, não quero ser médico, engenheiro ou professor. Não quero trabalhar de manhã à noite, seja no que for. Quero brincar de manhã à noite, seja com o que for. Quando for grande, quero ser um brincador.” Álvaro Magalhães em “O brincador”.


Já dei por mim a pensar que a velocidade de aproximação do Natal é inversamente proporcional à nossa idade, ou seja, quanto mais novos somos, mais tempo demora o Natal a chegar e quanto mais velho somos, mais rapidamente este se aproxima. Para a maioria das pessoas, o Natal é sinónimo de festa em família. E, deixem-me acrescentar, que bom que é. As minhas melhores memórias desta época não são sobre o Natal em que recebi este ou aquele presente. Lembro-me, sim, dos jantares e das festas em família, com pais, irmãos, primos, tios, tudo à mistura entre gargalhadas, bacalhau, batatas, rabanadas, bolo de Santo António e tudo aquilo a que se tem direito.

Mas o Natal com crianças tem outro brilho. Para todos, crianças e adultos. Nestes dias festivos, de azáfama e apoquentação (ainda por cima com a crise que para aí vai no açúcar), em que a cozinha está no auge da sua actividade, é preciso estar mais atento. Panelas no fogão a transbordar, frutos secos espalhados, a porta do forno quente, facas espalhadas, a bacia do bacalhau de molho, o ferro de queimar o leite-creme esquecido, etc. As crianças são muito curiosas e não têm noção do perigo. Tudo é para explorar. Por isso, e porque o Natal é para ser vivido por todos, é preciso acautelar o meio envolvente, de forma a ser o mais seguro possível para os pequenos marotos lá de casa:

• Guardar todos os objectos perigosos (facas, tesouras, varinhas mágicas) após a sua utilização, e não deixá-los ao alcance das crianças.

• Ter o cuidado de não deixar elementos perigosos pelo chão, como cascas de nozes, plásticos, papel de prata de chocolates, etc.

• Fechar janelas. Confirmar a seguranças das varandas e ter em atenção a protecção de escadas.

• Proteger o fogão da sala com uma grelha e, se possível, proteger aquecedores.

• Não deixar bacias com água pelo chão. Para uma criança com menos de 2 anos bastam alguns centímetros de água para se afogar em poucos segundos, uma vez que, nesta idade, não têm o reflexo nem força para se levantar.

• Guardar medicamentos e produtos tóxicos fora do alcance das crianças.

• Deixar fora do alcance das crianças objectos com que se possam sufocar, nomeadamente frutos secos. E especial cuidado também com os bolos que incluem estes ingredientes.

• Na hora de comprar brinquedos, verifique se são seguros e adequados à idade, e se não se decompõe em pequenas peças que podem ser aspiradas pelos mais pequenos.

• Ofereçam um ambiente isento de fumo de tabaco: não fumem dentro de casa.

• Por fim, importa ainda recordar: se beber álcool, não conduza. Não são precisas grandes quantidades de álcool para diminuir a capacidade de condução. Mesmo que more perto, e se não poder ir a pé, fique a dormir em casa do familiar. Vai ver que em pouco tempo se arranja solução.

Para dúvidas, sugestões ou comentários, não hesite em utilizar o endereço de correio electrónico usp@csbarcelinhos.min-saude.pt.

Nota: Elaborado por Paulo Martins, Técnico de Saúde Ambiental da Unidade de Saúde Pública Barcelos/Esposende