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quarta-feira, 17 de julho de 2019

Siga o assobio

Se tem entre 35 e 65 anos e acha que para praticar atividade física precisa de mais tempo, mais dinheiro, equipamento especial ou de estar em forma, então a campanha “Siga o Assobio” é para si. A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), com o apoio da Federação Portuguesa de Futebol, estão empenhados em mostrar aos Portugueses que praticar atividade física pode ser fácil, acessível e entusiasmante.

Uma grande parte da população adulta Portuguesa tem dificuldades em integrar a prática de atividade física no seu dia a dia. Segundo o Eurobarómetro, a falta de tempo e de motivação são duas das principais razões apresentadas. Tendo em conta que é esta faixa da população que assume atualmente as decisões familiares e que continuará a ser agente social nos próximos 15-20 anos, o investimento na prevenção e determinantes da sua saúde é uma prioridade para a sociedade e sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

As campanhas de mass media para a promoção da atividade física são consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um dos melhores investimentos no contexto do combate às doenças crónicas não transmissíveis como a diabetes, as doenças cardiovasculares, ou a depressão. A utilização dos canais de comunicação em massa traz claras vantagens, por serem meios com um grande impacto, cobertura e eficácia, resultando num custo por contacto muito baixo, podendo contribuir para o aumento da literacia, influenciar atitudes e crenças e assim contribuir para a mudança de comportamentos.

A campanha “Siga o Assobio” é sustentada em teorias comportamentais e foi construída sob os princípios do Marketing Social para a Promoção da Saúde para aumentar a competência, oportunidade e motivação do público-alvo para a prática da atividade física.

Talvez a maior novidade que esta campanha traz é o facto de ser sustentada por um protocolo formal de avaliação de impacto, fazendo jus às melhores práticas nesta área.  Esta avaliação considera todos os objetivos da campanha: reconhecimento e afinidade, atitudes e crenças, motivações e intenção. Os resultados preliminares serão apresentados no último trimestre de 2019.

Campanhas de promoção da atividade física eficazes requerem canais de comunicação e mensagens consistentes e sustentadas ao longo do tempo, podendo demorar anos até se conseguir estabelecer uma relação causa-efeito nos indicadores de saúde da população.  A campanha “Siga O Assobio” é, por isso, parte de uma estratégia integrada do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física da DGS, onde se incluem iniciativas como as consultas de atividade física no SNS ou a criação da Comissão Intersectorial para a Promoção da Atividade Física, todas com o objetivo de contribuir para um Portugal mais ativo e saudável.



sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Nutri-mestres

O projeto Nutri-Mestres, desenvolvido em parceria com a Direção-Geral de Saúde e a Direção-Geral de Educação, destina-se a todos os profissionais de educação e saúde que lidam com crianças (professores, nutricionistas, enfermeiros, médicos, etc.).

O objetivo é disponibilizar gratuitamente um vasto conjunto de materiais educativos relacionados com o tema da alimentação saudável, tendo por base a história e as personagens Nutri Ventures.

O projeto será divulgado no próximo dia 16/10/2013 em Lisboa, mas poderá já ter acesso a alguns conteúdos em www.nutri-ventures.com. Também já poderão assistir a vários episódios deste projeto em exibição na RTP 2 e no Canal Panda.

Este é um projeto em implementação em 23 países e que conta com o apoio de Michelle Obama.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A favor da Sanidade Mental

Neste artigo não consigo deixar de ter um desabafo. A minha irritabilidade /intolerância para com os que me rodeiam tem aumentado drasticamente. Será da alteração das hormonas derivadas à menopausa, situação em que me encontro há alguns anos? Será do meu cão estar doente? Ou será da crise actual? Nem eu sei! …. Não resisto a comentar o mal-estar que me invade diariamente ao chegar ao parque de estacionamento no meu local de trabalho (Unidade Saude Pública Barcelos/Esposende, aonde também funciona a Unidade de Cuidados Saude Personalizados de Barcelinhos e o Centro de Diagnóstico Pneumológico, do Agrupamento dos Centros de Saude de Barcelos/Esposende), e verifico a falta de civismo, ou será antes “ligeiro atraso de pensamentos”, que grande parte dos utentes que se deslocam a este serviço tem ao estacionar as respectivas viaturas não respeitando os sinais de trânsito, estacionando como lhes apetece, dificultando deste modo o trânsito, que não é pouco. Eu até compreenderia esta situação se não houvesse lugares para estacionamento neste local, mas não é o caso. Existem muitos lugares para as referidas viaturas, mas, a 5 ou 6 metros de distância, ou pouco mais ou menos, mas, que para os mesmos se torna complicado, pois não querem caminhar. Contudo muitos destes utentes vêm ao médico de família para pedir medicamentos para colesteróis elevados, glicemias alteradas, dispilipidemias e outras afins! Não se lembram estes, que se se mexessem um pouco mais, talvez não necessitassem de tantos medicamentos e fossem mais saudáveis.Talvez não acreditem, mas chego a pensar que estes utentes se pudessem entrar na Unidade de Saude estacionavam a viatura em frente ao consultório do respectivo médico!..

Pela vossa Saude mexam-se!

Sabendo nós que a actividade física é o instrumento mais barato de Saúde Publica e que a redução do sedentarismo leva a uma redução da morbilidade e mortalidade, há necessidade de criarmos hábitos de nos mexermos sem grandes custos. Dados de vários países indicam que por cada euro investido em programas de promoção de Saude envolvendo actividade física, verifica-se uma redução de 3,4 euros em cuidados de saúde.

A nova organização social, o aumento de tempos livres dos cidadãos numa sociedade mais dedicada ao lazer e as alterações demográficas com uma maior taxa de pessoas idosas, requer que a sociedade se adapte às novas necessidades. Há necessidade de mudanças. A comunidade tem que se organizar de modo a disponibilizar recursos, desenvolvendo mais parcerias, principalmente com as autarquias e outras organizações envolventes  a fim de concretizar o desafio que é criar facilidades para a prática do exercício físico para todos.
 
Nota: Elaborado por Luísa Dantas, Enfermeira de Saúde Comunitária da Unidade de Saúde Pública de Barcelos/Esposende. Fotografia de Dario Silva.