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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Dia Mundial da Contraceção – 26 de setembro


O Dia Mundial da Contraceção acontece no dia 26 de setembro de cada ano. A campanha mundial anual assenta numa visão em que toda a gravidez é desejada. 


O lema da campanha de 2018 - “É a sua vida, é sua responsabilidade”. A Direção-Geral da Saúde, através da Divisão de Saúde Sexual, Reprodutiva, Infantil e Juvenil associa-se a esta campanha, relembrando que de acordo com a legislação em vigor, o acesso a consultas de planeamento familiar e métodos contracetivos é gratuita, em todas as Unidades de Saúde (quer de cuidados primários quer hospitalares) do Serviço Nacional de Saúde (SNS). 



O acesso universal a consultas e métodos contracetivos constitui uma forma privilegiada de diminuir as gravidezes indesejadas. Os contracetivos são cruciais para a capacidade das mulheres e homens exercerem o seu direito reprodutivo de controlar a sua fertilidade e tomar decisões sobre se querem engravidar, quando e quantas vezes.

Para mais informações, consulte a página do Programa Nacional de Saúde Reprodutiva aqui.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Dia mundial de combate à SIDA

O dia 1 de Dezembro foi internacionalmente instituído como o Dia Mundial de Combate à SIDA.
 
Este dia vigora desde o final da década de 80, em todo o mundo. A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que se transmite por meio de fluidos do corpo humano, como esperma, secreções vaginais, sangue e durante a gravidez ou o parto e pela amamentação, se a mãe estiver infetada.
 
O VIH é um vírus poderoso, que ao entrar no organismo, e se dirige ao sistema sanguíneo e imediatamente começa a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infetada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infeções oportunistas, como a tuberculose e a candidíase sistémica, que são provocadas por micróbios e que não afetam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente.
 
Esta doença veio alertar a atual sociedade para algumas das suas fragilidades, expondo determinados grupos de risco, tendo sido inicialmente a homossexualidade masculina a mais afetada ao estigma de descriminação e mais tarde os utilizadores de drogas endovenosas.
 
Hoje continuam a existir grupos de risco mas as diferenças esbateram-se e o problema tornou-se transversal a toda a sociedade, assumindo um papel importante na transmissão do VIH as relações heterossexuais.
 
O número de novas infeções em todo o mundo tem diminuído e a taxa de sobrevivência é cada vez maior devido às novas terapêuticas.
 
No entanto, Portugal continua a ser o terceiro país da Europa com mais pessoas infetadas.
 
Por isso, é importante continuar a investir na prevenção e informação das pessoas, com o objetivo de modificar atitudes e comportamentos de risco que podem levar à infeção. A melhor forma de se prevenir da SIDA é usar o preservativo.

Nota: Elaborado por Adérito Gomes, Enfermeiro Chefe com especialidade em Saúde Comunitária Unidade de Saúde Pública Barcelos/Esposende. Foto de Dario Silva.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

PRESSE – Um programa a pensar nos alunos

PRESSE é o Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar, promovido pelo Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Norte em parceria com a Direcção Regional de Educação do Norte, que apoia a implementação da educação sexual nas escolas, de uma forma estruturada e sustentada, envolvendo o trabalho conjunto entre os profissionais de educação e de saúde escolar, com a finalidade de aumentar os factores de protecção e diminuir os comportamentos de risco dos alunos em relação à sexualidade. Apresenta-se como uma resposta facilitadora de todo o processo através de medidas de intervenção definidas regionalmente e aplicadas a nível local.

O programa tem como população alvo alunos e professores do 1º, 2º, 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário, envolvendo também pais, encarregados de educação, pessoal não docente e restante comunidade possuindo todos estes um papel activo no desenvolvimento do programa. Actualmente, no ACES Cavado III- Barcelos/Esposende encontram-se abrangidos pelo programa quatro Agrupamentos de Escolas do concelho de Barcelos (Cavado Sul, Abel Varzim, Fragoso e Manhente), e três do concelho de Esposende (António Correia Oliveira, Marinhas e Escolas Baixo Neiva) envolvendo no seu conjunto 191 professores com formação na área de educação sexual.

Desenvolve-se através de várias medidas, tais como: Formação dos profissionais de saúde escolar, professores e psicólogos em sexualidade humana, educação sexual e metodologias pedagógicas; Disponibilização de recursos pedagógicos (guiões de formação de professores, cadernos de actividades para alunos, jogos pedagógicos); Promoção de iniciativas de complemento curricular (teatro-debate, concursos, exposições); Apoio para a implementação de Gabinetes de Informação e Apoio no âmbito da educação para a saúde e educação sexual.

A educação para a sexualidade é uma questão muito mais ampla do que a simples transmissão de informação sobre os órgãos sexuais femininos e masculinos, a contracepção, as infecções sexualmente transmitidas ou a sida. É um conceito bastante complexo e fortemente imbuído de questões éticas, morais, religiosas, familiares, culturais e sociais. Assim o programa actua em três domínios de objectivos a concretizar para a educação sexual em meio escolar, na aquisição de conhecimentos, no desenvolvimento de atitudes e competências individuais de forma a contribuir para uma vivência informada, gratificante, autónoma e responsável da sexualidade.

Para dúvidas, sugestões ou comentários, não hesite em utilizar o endereço de correio electrónico usp@csbarcelinhos.min-saude.pt.

Nota: Elaborado por Fátima Pereira, Enfermeira de Saúde Comunitária da Unidade de Saúde Pública Barcelos/Esposende e publicado no Jornal de Barcelos de 23/02/2011

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Falemos de sexualidade

A sexualidade é uma componente forte na vida do ser humano, um meio de expressão de afectos, o modo de cada um se descobrir e descobrir os outros. Aparece com o nascimento e prolonga-se até ao fim da vida do ser humano. No entanto, a sexualidade pode encontrar-se associada a acontecimentos negativos, tais como: problemas de ordem emocional, ocorrência de gravidezes não desejadas, recurso a abortos, contágio de doenças sexualmente transmissíveis, violência e abuso sexual. Se considerarmos que a educação sexual é um conjunto de vivências e aprendizagens, que se vão acumulando ao longo de toda uma vida e sobre os quais a família, o ambiente social, cultural e a escola actuam, torna-se evidente a necessidade de colaborarmos todos neste processo. Porém, por vezes os pais têm falta de informação sobre este tema, o que pode gerar ansiedade, sentindo-se estes incapazes de educar os seus filhos relativamente a este assunto. Por isso há necessidade da intervenção de outros profissionais, nomeadamente os profissionais de educação que deverão ser apoiados por profissionais de outras áreas em forma de parcerias.

Neste contexto a escola tem potencial para ser um ambiente de excelência para a promoção da saúde, tendo uma influência decisiva nos comportamentos das crianças e dos jovens. Contudo também não podemos esquecer a necessidade da articulação da escola com a família, para garantir a participação das famílias no processo educativo dos filhos. A sexualidade como componente da vida do indivíduo deverá ser tratada e transmitida de uma forma positiva, salientando as qualidades da comunicação, da ternura, da transmissão dos afectos e do prazer. Um educador deverá estar atento às suas atitudes, não moralizando, não impondo os seus valores mas, contribuindo para que as crianças e jovens construam os seus próprios valores e ideias, o que não é tarefa fácil.

É através do Programa Nacional de Saúde Escolar numa das suas áreas prioritárias, os estilos de vida, que o Programa de Educação Sexual (PES) se desenvolve nas escolas. Pela Lei nº 129/99 de 11 de Agosto foram definidos globalmente os conteúdos da Educação Sexual que fica integrada na área da Educação para a Saúde nas escolas. Passados dez anos, através da Lei nº 60/2009 de 6 de Agosto é estabelecido o regime de aplicação da educação sexual nas escolas: suas finalidades, conteúdos curriculares, carga horária, projectos na turma, pessoal docente, parcerias, gabinetes de informação e apoio, participação da comunidade escolar, regulamentação e avaliação. Pela Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril procede-se à regulamentação da lei anterior estabelecendo a educação sexual nos estabelecimentos do ensino básico e secundário e definindo as respectivas orientações curriculares adequadas para os diferentes níveis de ensino.

Para dúvidas, sugestões ou comentários, não hesite em utilizar o endereço de correio electrónico usp@csbarcelinhos.min-saude.pt.

Nota: Elaborado por Adérito Gomes, Enfermeiro Chefe com especialidade em Saúde Comunitária da Unidade de Saúde Pública Barcelos/Esposende

terça-feira, 16 de março de 2010

Sexualidade(s)

“Criar cumplicidades, sentir prazer, corar com um olhar, comunicar (partilhar) o prazer, abrir-se ao desejo. Amaciar os gestos, julgar com o corpo, respeitar a companhia, dar-se na dança. Estimar. Estimar-se. Acompanhar-se na ternura e no prazer.”

A sexualidade é uma parte inseparável da própria vida.

Deve ser uma fonte de comunicação e prazer, uma forma de expressar a afectividade e um processo de descoberta para si próprio e na relação com os outros. Encaremos que também pode implicar uma actividade reprodutora, que é desejável assumir de uma forma livre e responsável.

É uma dimensão humana demasiado importante para ficar à margem de uma educação completa e integral:

• Porque valoriza uma das dimensões físicas e psíquicas do indivíduo que maior influência tem sobre os outros. Sabe-se que a nossa percepção da sexualidade se inicia nos primeiros tempos de vida, repercutindo-se na compreensão e aceitação do próprio corpo, na capacidade de comunicar e estabelecer relações afectivas com os outros.

• Porque contribui para o desaparecimento de mitos, tabus e preocupações, com consequências desagradáveis, que resultam da ignorância e da falta de informação.

• Porque contribui para assegurar o progresso psicológico do adolescente. Favorece uma personalidade humana, sexual e socialmente responsável, livre e espontânea.

Se considerarmos que a educação sexual é um conjunto de vivências, de aprendizagens, de desenvolvimentos físicos e psíquicos, sensoriais e sensuais que se acumulam com o tempo, desde o nascimento, e sobre os quais actua o meio familiar, o ambiente, a escola, os contactos pessoais, a cultura e a hereditariedade, torna-se evidente a responsabilidade de todos nós, como intervenientes neste processo.

Nota: Elaborado por Aristides Sousa, Médico de Saúde Pública e Coordenador da Unidade de Saúde Pública de Barcelos/Esposende e publicado na edição de 10/03/2010 do Jornal de Barcelos.