O dia 1 de Dezembro foi internacionalmente instituído como o Dia Mundial de Combate à SIDA.
Este dia vigora desde o final da década de 80, em todo o mundo.
A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que se transmite por meio de fluidos do corpo humano, como esperma, secreções vaginais, sangue e durante a gravidez ou o parto e pela amamentação, se a mãe estiver infetada.
O VIH é um vírus poderoso, que ao entrar no organismo, e se dirige ao sistema sanguíneo e imediatamente começa a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infetada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infeções oportunistas, como a tuberculose e a candidíase sistémica, que são provocadas por micróbios e que não afetam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente.
Esta doença veio alertar a atual sociedade para algumas das suas fragilidades, expondo determinados grupos de risco, tendo sido inicialmente a homossexualidade masculina a mais afetada ao estigma de descriminação e mais tarde os utilizadores de drogas endovenosas.
Hoje continuam a existir grupos de risco mas as diferenças esbateram-se e o problema tornou-se transversal a toda a sociedade, assumindo um papel importante na transmissão do VIH as relações heterossexuais.
O número de novas infeções em todo o mundo tem diminuído e a taxa de sobrevivência é cada vez maior devido às novas terapêuticas.
No entanto, Portugal continua a ser o terceiro país da Europa com mais pessoas infetadas.
Por isso, é importante continuar a investir na prevenção e informação das pessoas, com o objetivo de modificar atitudes e comportamentos de risco que podem levar à infeção.
A melhor forma de se prevenir da SIDA é usar o preservativo.
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