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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Alterações ao Plano Nacional de Vacinação 2020

O Programa Nacional de Vacinação (PNV) passa a incluir a partir de 1 de outubro de 2020:
  • a vacina meningocócica B (MEN B) para todas as crianças, no primeiro ano de vida;
  • a vacina HPV para todos os rapazes, aos dez anos;
  • a vacina contra o Rotavírus (vacina ROTA) para grupos de risco.
As outras vacinas que integram o PNV vão continuar a ser administradas no mesmo esquema.
Desta forma, o PNV apartir de 2020 será o seguinte:

Aceda aqui ao despacho hoje publicado sobre o novo PNV.


quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Programa Nacional de Vacinação


A vacinação é reconhecida como um direito fundamental. A este propósito relembramos palavras sábias de Nelson Mandela: “através da vacinação milhões de crianças foram salvas e tiveram a possibilidade de viverem com mais saúde, mais tempo e melhor, uma vez que foram maiores as hipóteses para aprender, brincar, ler e escrever, sem sofrimento”.

Mandela tinha razão.

É verdade que os programas de vacinação universais promovem a equidade, proporcionam igualdade de oportunidades, protegem a saúde e previnem doenças, independentemente do género, da etnia, da cor da pele, da religião, do estatuto social, dos rendimentos familiares ou das ideologias.

Este é o princípio seguido pelo Programa Nacional de Vacinação, criado em Portugal há mais de 50 anos e, desde então, gerido pela Direção-Geral da Saúde. Um exemplo de boas práticas e de eficiência em políticas públicas. Para tal é assessorada pela Comissão Técnica de Vacinação e por especialistas que acompanham os progressos, avaliam e asseguram a revisão do Programa Nacional de Vacinação sempre que necessário. É neste contexto, que em janeiro de 2017 se iniciou o novo esquema do Programa Nacional de Vacinação, atualizado de acordo com a realidade portuguesa e fundamentado em comprovação científica. Continua, naturalmente, com elevados padrões de qualidade que sempre o caracterizaram.

Está, cientificamente comprovado, que uma elevada cobertura vacinal permite imunizar quem é vacinado, mas também evitar a propagação de doenças, uma vez que a imunidade de grupo impede a circulação de agentes patogénicos; ressalta deste facto que todos, sem exceção, devemos fazer a vacinação adequada à idade que temos.

O Programa Nacional de Vacinação já mudou o perfil das doenças infeciosas em Portugal:
  • Reduziu a mortalidade infantil.
  • Erradicou a varíola.
  • Eliminou a paralisia infantil, a rubéola, o sarampo. (Recentemente tivemos casos de sarampo e rubéola, mas tudo indica que são casos importados e atualmente controlados).

Para todos os efeitos o nosso Programa Nacional de Vacinação tem-se traduzido num assinalável sucesso.

Podemos vacinar-nos nos centros de saúde, hospitais e outros serviços de saúde devidamente autorizados. As vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Vacinação são gratuitas.

Finalizo com a seguinte frase:
A redução da mortalidade e o crescimento populacional deve-se essencialmente a dois factos:

          1º- Disponibilização de água potável às populações.
          2º - Disponibilização de vacinas às populações.


Nota: Elaborado por Adérito Gomes, Adérito Gomes Enfermeiro Chefe com especialidade em Saúde Comunitária da Unidade de Saúde Pública Barcelos/Esposende. Fotografia da profissional da autoria de Dario Silva. Fotografia do topo da notícia obtida a partir do banco de imagens grátis pixabay.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Ainda está a tempo de se vacinar contra a Gripe

A gripe é uma doença contagiosa que na maior parte das vezes cura espontaneamente. No entanto podem surgir complicações graves, particularmente em alguns doentes crónicos, em grávidas e em pessoas de idade igual ou superior a 65 anos. 
 
Se considerarmos que todos os anos se verifica mortalidade associada à gripe e que a vacinação é o melhor método de prevenção da gripe, então o passo a dar é procurarmos ser vacinados contra esta doença. A vacina da gripe deve ser feita todos os anos, normalmente no período designado em termos sanitários de época gripal e que decorre durante 24 semanas: 1º dia de Outubro e o final de Março do ano seguinte, isto só pode levar-nos a pensar que estamos ainda a tempo de fazermos a vacina. 
 
A Direção Geral da Saúde recomenda a vacinação nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de Janeiro. 
 
O comunicado da Direção Geral de Saúde de 16/01/2013 sobre a situação atual da gripe em Portugal informa do seguinte:
1 - A atividade gripal é ainda esporádica;
2 - Foram internados em cuidados intensivos 2 doentes;
3 - Estima-se que ocorram 9 novos casos por 100.000 habitantes;
4 - Espera-se um aumento da atividade gripal nas próximas semanas, tal como já se verifica em alguns países europeus;
5 – A concordância dos vírus da gripe em circulação com os incluídos na vacina é considerada boa.
  
Lembre-se que a vacinação é o melhor método de prevenção da gripe e das suas complicações.
  
Considerando que o AcES Cávado III Barcelos/Esposende ainda dispõe de um número considerável de vacinas, venho informar a população em geral, que  pode e deve vacinar-se. Para tal dirija-se à sua unidade de saúde.
 
Nota: Elaborado por Adérito Gomes, Enfermeiro Chefe com especialidade em Saúde Comunitária da Unidade de Saúde Pública Barcelos/Esposende. Foto de Dario Silva.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Não arrisque sua vida! Vacine-se contra o tétano

A Direção-Geral da Saúde alerta: “Não arrisque sua vida! Vacine-se contra o tétano, não custa nada”.
O tétano é uma doença causada pela contaminação de feridas com esporos da bactéria Clostridium tetani seguida de multiplicação local e libertação de toxinas, responsáveis pelas manifestações da doença. Esta bactéria que vive nos dejetos dos animais (e estercos) pode penetrar no organismo através de cortes ou arranhões na pele, mordida de um animal, etc.
Estes micróbios (bactérias) podem está na terra, em pedaços de ferro, arames e outros materiais. Quando as pessoas se ferem nesses materiais, podem contaminar-se e adquirir o tétano.
O tétano pode aparecer no recém-nascido quando não são tomados os cuidados adequado com o umbigo.
O tétano pode desenvolver-se após qualquer tipo de ferimento, quaisquer que sejam as suas dimensões.
È uma doença que atinge o sistema nervoso central e pode levar à morte.
O tempo que a pessoa se contamina até apresentar a doença varia de 3 a 21 dias, em média 8 dias.
As manifestações clínicas caracterizam-se por espasmos musculares, cãibras e convulsões. Os espasmos afetam os músculos da garganta, tórax, abdómen e membros. Os efeitos da toxina ao nível dos músculos respiratórios pode levar o doente a morte por sufocação.
Apesar de ser uma doença grave e potencialmente fatal, o tétano é facilmente evitável através da vacinação.
Atualmente e desde há várias décadas, o esquema de vacinação contra o tétano é constituído por 6 doses desde o nascimento até à adolescência, seguindo-se os reforços de 10 em 10 anos, por toda a vida.
A eliminação do tétano só é possível se todas as pessoas se vacinarem de 10 em 10 anos.
A vacina não deve ser confundida com o soro antitetânico. O soro antitetânico é usado naquelas pessoas que não foram vacinadas e que sofrem ferimentos que podem causar a doença. A proteção dada pelo soro é de aproximadamente 2 a 3 semanas, enquanto que a vacina é mais duradoura.
Para o controlo do tétano na comunidade é necessário a vacinação da população (incluindo grávidas).
Todos os contactos com os serviços de saúde devem ser aproveitados para verificar o estado vacinal e promover a vacinação dos adultos contra o tétano.
Em Portugal as elevadas coberturas vacinais alcançadas com o PNV (Plano Nacional de Vacinação), resultaram no controlo progressivo, rápido e sustentado da doença.
Nota: Elaborado por Ancila Moreira, Médica de Saúde Pública da Unidade de Saúde Pública de Barcelos/Esposende. Fotografia de Dario Silva.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Benefícios da vacinação

O Programa Nacional de Vacinação é um programa universal, gratuito e acessível a todas as pessoas presentes em Portugal.
 
As vacinas permitem salvar mais vidas e prevenir mais casos de doença do que qualquer tratamento médico e são muitíssimo mais baratas.
 
- Para que o Plano Nacional de Vacinação tenha êxito é necessário manter as taxas de cobertura vacinal elevadas, cerca de 95%.
 
- A protecção de grupo numa comunidade de 100 pessoas está assegurada se 95 estiverem vacinadas; As 5 não vacinadas não contraem as doenças que o Plano Nacional de Vacinação previne.
 
 - No caso da doença do tétano cuja protecção é individual, para que esta doença seja erradicada é necessário que toda a população esteja vacinada.
 
Algumas doenças preveníveis pela vacina podem ser erradicadas:
 
- Atualmente a varíola é a única erradicada e a poliomielite está em vias de erradicação.
 
É de todo importante que os pais adiram ao Plano Nacional de Vacinação – Lembrem-se que as vacinas são responsáveis pela prevenção de cerca de 3 milhões de mortes/ano de crianças, em todo o mundo.
 
As vacinas, sendo uma forma de tratamento preventivo, têm riscos associados, mas são imensamente menores que as complicações das doenças que podem ser prevenidas pelas vacinas e/ou pelos riscos associados ao tratamento dessas mesmas doenças.
 
O Plano Nacional de Vacinação é actualizado em função do estado imunitário da população e da disponibilidade de novas vacinas, com o objectivo de melhorar a sua qualidade.
 
As vacinas que integram o Plano Nacional de Vacinação são aprovadas tendo em atenção a sua qualidade, eficácia e segurança.
 
- Dirija-se à sua unidade de saúde, pergunte ao seu médico de família ou enfermeiro como pode ser vacinado.
 
- Vacine também os seus filhos.
 
- Informe os seus amigos e conhecidos dos benefícios da vacinação.
 
 

Nota: Elaborado por Adérito Gomes, Enfermeiro Chefe com especialidade em Saúde Comunitária da Unidade de Saúde Pública Barcelos/Esposende. Fotografia de Dario Silva.