A Direção-Geral da
Saúde alerta: “Não arrisque sua vida! Vacine-se contra o tétano, não custa
nada”.
O tétano é uma
doença causada pela contaminação de feridas com esporos da bactéria Clostridium
tetani seguida de multiplicação local e libertação de toxinas, responsáveis
pelas manifestações da doença. Esta bactéria que vive nos dejetos dos animais (e
estercos) pode penetrar no organismo através de cortes ou arranhões na pele,
mordida de um animal, etc.
Estes micróbios
(bactérias) podem está na terra, em pedaços de ferro, arames e outros
materiais. Quando as pessoas se ferem nesses materiais, podem contaminar-se e
adquirir o tétano.
O tétano pode
aparecer no recém-nascido quando não são tomados os cuidados adequado com o
umbigo.
O tétano pode
desenvolver-se após qualquer tipo de ferimento, quaisquer que sejam as suas
dimensões.
È uma doença que
atinge o sistema nervoso central e pode levar à morte.
O tempo que a
pessoa se contamina até apresentar a doença varia de 3 a 21 dias, em média 8
dias.
As manifestações
clínicas caracterizam-se por espasmos musculares, cãibras e convulsões. Os
espasmos afetam os músculos da garganta, tórax, abdómen e membros. Os efeitos
da toxina ao nível dos músculos respiratórios pode levar o doente a morte por
sufocação.
Apesar de ser uma
doença grave e potencialmente fatal, o tétano é facilmente evitável através da
vacinação.
Atualmente e desde
há várias décadas, o esquema de vacinação contra o tétano é constituído por 6
doses desde o nascimento até à adolescência, seguindo-se os reforços de 10 em
10 anos, por toda a vida.
A eliminação do
tétano só é possível se todas as pessoas se vacinarem de 10 em 10 anos.
A vacina não deve
ser confundida com o soro antitetânico. O soro antitetânico é usado naquelas
pessoas que não foram vacinadas e que sofrem ferimentos que podem causar a
doença. A proteção dada pelo soro é de aproximadamente 2 a 3 semanas, enquanto
que a vacina é mais duradoura.
Para o controlo do
tétano na comunidade é necessário a vacinação da população (incluindo grávidas).
Todos os contactos
com os serviços de saúde devem ser aproveitados para verificar o estado vacinal
e promover a vacinação dos adultos contra o tétano.
Em Portugal as
elevadas coberturas vacinais alcançadas com o PNV (Plano Nacional de Vacinação),
resultaram no controlo progressivo, rápido e sustentado da doença.
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