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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Programa Nacional de Vacinação


A vacinação é reconhecida como um direito fundamental. A este propósito relembramos palavras sábias de Nelson Mandela: “através da vacinação milhões de crianças foram salvas e tiveram a possibilidade de viverem com mais saúde, mais tempo e melhor, uma vez que foram maiores as hipóteses para aprender, brincar, ler e escrever, sem sofrimento”.

Mandela tinha razão.

É verdade que os programas de vacinação universais promovem a equidade, proporcionam igualdade de oportunidades, protegem a saúde e previnem doenças, independentemente do género, da etnia, da cor da pele, da religião, do estatuto social, dos rendimentos familiares ou das ideologias.

Este é o princípio seguido pelo Programa Nacional de Vacinação, criado em Portugal há mais de 50 anos e, desde então, gerido pela Direção-Geral da Saúde. Um exemplo de boas práticas e de eficiência em políticas públicas. Para tal é assessorada pela Comissão Técnica de Vacinação e por especialistas que acompanham os progressos, avaliam e asseguram a revisão do Programa Nacional de Vacinação sempre que necessário. É neste contexto, que em janeiro de 2017 se iniciou o novo esquema do Programa Nacional de Vacinação, atualizado de acordo com a realidade portuguesa e fundamentado em comprovação científica. Continua, naturalmente, com elevados padrões de qualidade que sempre o caracterizaram.

Está, cientificamente comprovado, que uma elevada cobertura vacinal permite imunizar quem é vacinado, mas também evitar a propagação de doenças, uma vez que a imunidade de grupo impede a circulação de agentes patogénicos; ressalta deste facto que todos, sem exceção, devemos fazer a vacinação adequada à idade que temos.

O Programa Nacional de Vacinação já mudou o perfil das doenças infeciosas em Portugal:
  • Reduziu a mortalidade infantil.
  • Erradicou a varíola.
  • Eliminou a paralisia infantil, a rubéola, o sarampo. (Recentemente tivemos casos de sarampo e rubéola, mas tudo indica que são casos importados e atualmente controlados).

Para todos os efeitos o nosso Programa Nacional de Vacinação tem-se traduzido num assinalável sucesso.

Podemos vacinar-nos nos centros de saúde, hospitais e outros serviços de saúde devidamente autorizados. As vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Vacinação são gratuitas.

Finalizo com a seguinte frase:
A redução da mortalidade e o crescimento populacional deve-se essencialmente a dois factos:

          1º- Disponibilização de água potável às populações.
          2º - Disponibilização de vacinas às populações.


Nota: Elaborado por Adérito Gomes, Adérito Gomes Enfermeiro Chefe com especialidade em Saúde Comunitária da Unidade de Saúde Pública Barcelos/Esposende. Fotografia da profissional da autoria de Dario Silva. Fotografia do topo da notícia obtida a partir do banco de imagens grátis pixabay.

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