O radão é um gás de origem natural,
radioativo, que, ao desintegrar-se, poderá originar outros elementos também
eles radioativos, causando todos eles efeitos na saúde das pessoas devido a
exposição a radiações ionizantes. A exposição a radiações ionizantes provoca
alterações nas células dos organismos vivos, podendo essas alterações ser de
maior ou menor gravidade em função da concentração e do tempo de exposição.
Existem casos registados de desenvolvimento de tumores cancerígenos resultante
de uma exposição prolongada a radiação.
É preciso, no entanto, referir que, no Planeta Terra, o Homem sempre esteve exposto a radiação (radiação natural proveniente do solo e rochas ou do sol, por exemplo). Porém, a evolução tecnológica, trouxe novas formas de libertação de radiação (radiação artificial), como por exemplo a libertada através de equipamentos de diagnóstico (aparelhos de raios-x).
O radão não tem cheiro, não tem cor e não tem sabor, pelo que não é detetável pelos nossos sentidos. Este gás resulta das pequenas quantidades de urânio e rádio (elementos radioativos) presentes, com maior ou menor concentrações, na maior parte dos solos e rochas e, desta forma, em materiais de construção.
Nos solos e rochas, a distribuição de urânio e rádio não é igual. As rochas graníticas têm, geralmente, concentrações mais elevadas, enquanto que as rochas calcárias têm concentrações mais baixas. A libertação para a atmosfera de radão está condicionada, ainda, pela permeabilidade e porosidade dos solos e rochas. A pressão atmosférica, humidade e temperatura, podem também influenciar a libertação do gás.
Por estas razões, a concentração de radão na atmosfera não é constante, variando de uma região para outra e ao longo do tempo. Naturalmente que os locais de Portugal com maior concentração de rochas graníticas, estão mais expostas ao radão que outros locais onde esse material é menos abundante, uma vez que a exposição resulta, não só do próprio solo, mas também da utilização deste tipo de rocha na construção de muitas habitações ou estruturas (estradas, por exemplo). Desta forma, os distritos mais críticos são Braga, Vila Real, Porto, Guarda, Viseu, Castelo Branco e Portalegre (Serra de São Mamede), por serem solos mais graníticos. No entanto, quem tiver nas suas habitações bastantes elementos de granito, como uma parede revestida a este material, poderá estar exposto a uma concentração de radão considerável.
No exterior, o radão dispersa-se, sendo os níveis geralmente baixos. Em espaços interiores, o radão tende a acumular-se, alcançando concentrações que podem ser muito superiores às concentrações de radão no exterior da mesma região.
É preciso, no entanto, referir que, no Planeta Terra, o Homem sempre esteve exposto a radiação (radiação natural proveniente do solo e rochas ou do sol, por exemplo). Porém, a evolução tecnológica, trouxe novas formas de libertação de radiação (radiação artificial), como por exemplo a libertada através de equipamentos de diagnóstico (aparelhos de raios-x).
O radão não tem cheiro, não tem cor e não tem sabor, pelo que não é detetável pelos nossos sentidos. Este gás resulta das pequenas quantidades de urânio e rádio (elementos radioativos) presentes, com maior ou menor concentrações, na maior parte dos solos e rochas e, desta forma, em materiais de construção.
Nos solos e rochas, a distribuição de urânio e rádio não é igual. As rochas graníticas têm, geralmente, concentrações mais elevadas, enquanto que as rochas calcárias têm concentrações mais baixas. A libertação para a atmosfera de radão está condicionada, ainda, pela permeabilidade e porosidade dos solos e rochas. A pressão atmosférica, humidade e temperatura, podem também influenciar a libertação do gás.
Por estas razões, a concentração de radão na atmosfera não é constante, variando de uma região para outra e ao longo do tempo. Naturalmente que os locais de Portugal com maior concentração de rochas graníticas, estão mais expostas ao radão que outros locais onde esse material é menos abundante, uma vez que a exposição resulta, não só do próprio solo, mas também da utilização deste tipo de rocha na construção de muitas habitações ou estruturas (estradas, por exemplo). Desta forma, os distritos mais críticos são Braga, Vila Real, Porto, Guarda, Viseu, Castelo Branco e Portalegre (Serra de São Mamede), por serem solos mais graníticos. No entanto, quem tiver nas suas habitações bastantes elementos de granito, como uma parede revestida a este material, poderá estar exposto a uma concentração de radão considerável.
No exterior, o radão dispersa-se, sendo os níveis geralmente baixos. Em espaços interiores, o radão tende a acumular-se, alcançando concentrações que podem ser muito superiores às concentrações de radão no exterior da mesma região.
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