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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Dia Internacional do Idoso

Os dias internacionais têm de acabar – temos de fazer com que estas datas desapareçam para sempre – porque se existem é porque nós não somos o que esperam que sejamos. Então que se crie…ou melhor ainda, todos os dias são internacionais para todo e qualquer festejo internacional que exista ou venha a existir e o ser humano não terá necessidade de criar dias internacionais, porque quer queiramos quer não, os dias já são internacionais, ou melhor ainda, os dias são mundiais, se nos comportarmos como seres humanos.

Apesar de considerar que a “culpa é, essencialmente, dos políticos” podemos sempre fazer notar aos nossos idosos que são e continuarão a ser importantes nas nossas vidas, e é tão simples – basta sermos humanos.

O dia internacional do idoso foi criado e comemorado pela primeira vez em 1999, por recomendação da Organização das Nações Unidas, pretendendo alertar para o envelhecimento da população mundial.

“Preocupa-o envelhecer? Ou o seu papel na sociedade quando tiver 60, 70 ou 80 anos? Há muito para viver depois dos 60, e a sociedade está a valorizar cada vez mais a contribuição das pessoas idosas.  É isso que significa envelhecimento ativo: tirar mais e não menos partido da vida à medida que se envelhece, tanto no trabalho como em casa ou na comunidade. E isso não só afecta cada pessoa individualmente, mas também a sociedade no seu conjunto”- Direção Geral de Saúde no âmbito da comemoração do ano europeu do envelhecimento ativo e da solidariedade entre gerações.

 Há que prevenir ou adiar as dificuldades associadas ao envelhecimento para que este fenómeno seja encarado de modo a minimizar os problemas tanto físicos como psicológicos dele decorrente, fortalecendo a auto-estima, a autonomia e a qualidade de vida, mas acima de tudo, que se realize uma solidariedade entre gerações, aproveitando a sabedoria e experiencia de vida dos idosos para os mais jovens.

“Para o idoso o calendário está repleto de amanhãs, para o velho o calendário só tem ontens” (Carlos Leite Ribeiro).

Nota: Elaborado por Adérito Gomes, Enfermeiro Chefe com especialidade em Saúde Comunitária da Unidade de Saúde Pública Barcelos/Esposende. Fotografia de Dario Silva.

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