Apesar de considerar que a “culpa é, essencialmente, dos políticos” podemos sempre fazer notar aos nossos idosos que são e continuarão a ser importantes nas nossas vidas, e é tão simples – basta sermos humanos.
O dia internacional do idoso foi criado e comemorado pela primeira vez em 1999, por recomendação da Organização das Nações Unidas, pretendendo alertar para o envelhecimento da população mundial.
“Preocupa-o envelhecer? Ou o seu papel na sociedade quando tiver 60, 70 ou 80 anos? Há muito para viver depois dos 60, e a sociedade está a valorizar cada vez mais a contribuição das pessoas idosas. É isso que significa envelhecimento ativo: tirar mais e não menos partido da vida à medida que se envelhece, tanto no trabalho como em casa ou na comunidade. E isso não só afecta cada pessoa individualmente, mas também a sociedade no seu conjunto”- Direção Geral de Saúde no âmbito da comemoração do ano europeu do envelhecimento ativo e da solidariedade entre gerações.
Há que prevenir ou adiar as dificuldades associadas ao envelhecimento para que este fenómeno seja encarado de modo a minimizar os problemas tanto físicos como psicológicos dele decorrente, fortalecendo a auto-estima, a autonomia e a qualidade de vida, mas acima de tudo, que se realize uma solidariedade entre gerações, aproveitando a sabedoria e experiencia de vida dos idosos para os mais jovens.
“Para o idoso o calendário está repleto de amanhãs, para o velho o calendário só tem ontens” (Carlos Leite Ribeiro).
Nota: Elaborado por Adérito Gomes, Enfermeiro Chefe com especialidade em Saúde Comunitária da Unidade de Saúde Pública Barcelos/Esposende. Fotografia de Dario Silva.
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