No dia 22 de Fevereiro assinala-se o «Dia Europeu da Vitima» que foi instituído pelo Fórum Europeu dos Serviços de Apoio à Vítima, que reúne serviços de apoio à vitima em mais de 16 países Europeus, para lembrar e assinalar os direitos de todos aqueles que sofreram de violência por causas naturais ou humanas.
Pretende-se também neste dia, procurar chamar a atenção para estes sacrifícios e que, com base neles se caminhe para uma sensibilização colectiva, no sentido de atenuar estes atentados à vida, quer sejam de natureza individual (acidentes rodoviários, de trabalho) quer sejam de natureza colectiva (guerras, atentados, terrorismo) ou ainda os de origem natural (terramotos, sismos). O certo é que o homem no seu quotidiano se vê envolvido com as mais díspares formas de violência que são consequência de múltiplos factores.
Por outro lado, devemos procurar chamar a atenção para as formas de violências mais subtis e menos valorizadas pela sociedade em geral, como por exemplo, a intimidação, a humilhação, as atitudes controladoras dos companheiros e a violência doméstica. Ainda que encaradas como menos graves em termos de impacte na sociedade, sabemos que se formos tolerantes a estes tipos de comportamentos, estas podem originar actos violentos e muito graves para a sociedade. Por isso, é importante que os governos assegurem aos seus cidadãos as condições de estabilidade, de segurança e bem-estar, criando para isso, os mecanismos de combate à violência, sem tréguas, na preservação da vida humana. É também importante relembrar aos governantes que as questões de equidade e de justiça social, são a pedra angular na construção da relação recíproca entre os os órgãos do poder e os seus cidadãos e que, a ruptura desta reciprocidade pode gerar conflitos, originando mais vítimas.
As pessoas vítimas de catástrofes, de violência e outros crimes, que estão em sofrimento, confusas e que não sabem ou têm dúvidas sobre o que fazer e que necessitam de uma mão amiga e solidária que as possa escutar, entender e dar-lhes a ajuda necessária, devem contactar a APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (707 20 00 77), que é uma organização nacional não governamental de apoio à vitima que informa e acompanha as pessoas sobre os seus direitos e como exercê-los.
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