Para emagrecer e manter uma estabilidade ponderal, é essencial ter uma atitude saudável perante a alimentação. Num primeiro momento devem rejeitar-se as dietas, assumindo a imagem do próprio corpo. Dizer não ao (pre) conceito que associa a perda de peso à restrição da ingestão de hidratos de carbono e prática de exercício físico para atingir a imagem ideal do corpo. Segundo Madalena Nunoz, nutricionista, “ fazer dietas ensina o corpo a reter mais gordura quando volta a comer, diminui o ritmo de emagrecimento e do metabolismo, aumenta as crises de voracidade alimentar e o desejo de comida, atrofia os sinais internos reguladores da saciedade, pode causar distúrbios alimentares, baixa de auto-estima e ansiedade social”.
Reflectindo um pouco, compreende-se que o bem-estar pessoal não se encontra ao atingir a imagem ideal do corpo, mas no caminho que se percorre até lá. Bem-estar que se atinge no prazer de nos sentirmos mais fortes, ágeis e sensuais por praticarmos exercício físico e por comermos melhor, motivados por atingir um patamar de saúde, escolhido por nós próprios e não por tendências. Por exemplo se calçamos um número 39 não devemos usar um 37.
O ideal será fazer escolhas alimentares que respeitem a saúde e o nosso corpo, lidando com as emoções sem comida, através do exercício físico. Quando se come em excesso, deve-se reflectir acerca do problema de base, ou seja, quais os motivos que conduzem a uma excessiva ingestão de alimentos, associada a uma frequência também exagerada mesmo não existindo fome fisiológica. O problema encontra-se, muitas vezes, numa má gestão de afectos e sentimentos, o que deve ser resolvido. Deve, neste momento, procurar-se uma outra forma de resolver os problemas, ou seja, não comer para compensar fragilidades emocionais, que se expressam através da fome psicológica, nunca saciada, resultando sempre num excesso alimentar.
Nota: Elaborado por Luísa Dantas, Enfermeira de Saúde Pública da Unidade de Saúde Pública Barcelos/Esposende
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