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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

16 De Setembro – Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono

A 16 de Setembro de 1987, 46 países assinaram o “Protocolo de Montreal”, documento com o qual se comprometeram a parar de fabricar o gás Clorofluorcarbono (CFC), referenciado como o principal responsável pela destruição da camada de ozono. Para comemorar tal feito, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou esta data como Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono.

A camada de ozono é um filtro natural que protege o planeta de níveis indesejáveis de radiação ultravioleta provenientes do sol. Sem este escudo de gás, que tem cerca de 30Km de espessura, não seria possível a vida na terra. As radiações ultravioletas são nocivas para o homem, animais e ambiente pois afectam principalmente a pele com o aparecimento de cancro, a visão com cataratas e enfraquecem o sistema imunitário. Por outro lado também afectam o ambiente com a destruição de culturas agrícolas e da vida marinha. A camada de ozono é ameaçada principalmente pelo uso dos CFC que devido à sua composição química reagem com o ozono provocando a sua destruição. As fontes dos CFC são: frigoríficos, ar condicionado, sprays, extintores de incêndios, inaladores para asmáticos, que ainda utilizam substâncias nocivas e para os quais existem alternativas. “O buraco do ozono “é o sinal mais extremo da diminuição da camada de ozono verificada nas últimas décadas. Este fenómeno verifica-se principalmente sobre a Antárctida. Contudo este perigo não se restringe à Antárctida, onde a falha da camada é maior. Em várias outras regiões da Terra esta camada também está a ficar mais fina com todas as suas consequências.

Para complicar a situação fala-se, apesar de muitas incertezas, de outro potencial destruidor da camada de ozono. Um novo componente, não contemplado no “Protocolo de Montreal”, o óxido nitroso, um gás libertado de forma natural pela acção de bactérias no solo e cuja emissão pode ser potenciada pela utilização de fertilizantes à base de azoto, do estrume e pela combustão de biocombustíveis. Sabe-se que a acção deste gás é potenciada pela eliminação dos CFC, o que causa preocupação na comunidade científica.

Que podemos fazer perante estes factos e incertezas?

Não utilizar sprays com CFC, reduzir a quantidade de lixo que produzimos, reutilizar os materiais, economizar energia, utilizar transportes colectivos quando existirem, ou simplesmente andar a pé ou de bicicleta, plantar arvores e economizar água. É também importante a transmissão destes conhecimentos e informações às pessoas com quem nos relacionamos.

Nota: Elaborado por Luísa Dantas, Enfermeira de Saúde Comunitária da Unidade de Saúde Pública Barcelos/Esposende. Fotografia de Dario Silva