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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Sarampo em Portugal

O número de casos confirmados de sarampo na região de Lisboa e Vale do Tejo subiu para 15, entre eles duas crianças, de acordo com declarações da Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas.
Cinco casos confirmados são no concelho de Oeiras, todos adultos, os restantes dez confirmados, entre eles duas crianças, são no concelho de Cascais. Neste concelho há, ainda, três casos notificados.
A Diretora-Geral da Saúde informou que «a situação evolui dentro do esperado nestas circunstâncias», sendo que, entre os casos confirmados, um adulto encontra-se internado e clinicamente estável.
A Direção-Geral da Saúde relembra que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infeciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra, e os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
Sobre este tema, recorde-se que a Organização Mundial da Saúde divulgou um comunicado, em março de 2017, alertando para o agravamento da situação do sarampo em vários países da Europa.
A ocorrência de surtos de sarampo em alguns países europeus, devido à existência de comunidades não vacinadas, colocou Portugal em elevado risco.
Não há razões para temer uma epidemia de grande magnitude, uma vez que a larga maioria das pessoas está protegida porque foi vacinada ou teve anteriormente a doença.
O sarampo é uma das doenças infeciosas mais contagiosas, podendo evoluir gravemente. A vacinação é a principal medida de prevenção contra esta doença e é gratuita.
O Programa Nacional de Vacinação recomenda a vacinação com duas doses, aos 12 meses e aos 5 anos de idade.

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