O número de casos confirmados de sarampo na região de Lisboa e Vale do Tejo subiu para 15, entre eles duas crianças, de acordo com declarações da Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas.

A Diretora-Geral da Saúde informou que «a situação evolui dentro do esperado nestas circunstâncias», sendo que, entre os casos confirmados, um adulto encontra-se internado e clinicamente estável.
A Direção-Geral da Saúde relembra que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infeciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra, e os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
Sobre este tema, recorde-se que a Organização Mundial da Saúde divulgou um comunicado, em março de 2017, alertando para o agravamento da situação do sarampo em vários países da Europa.
A ocorrência de surtos de sarampo em alguns países europeus, devido à existência de comunidades não vacinadas, colocou Portugal em elevado risco.
Não há razões para temer uma epidemia de grande magnitude, uma vez que a larga maioria das pessoas está protegida porque foi vacinada ou teve anteriormente a doença.
O sarampo é uma das doenças infeciosas mais contagiosas, podendo evoluir gravemente. A vacinação é a principal medida de prevenção contra esta doença e é gratuita.
O Programa Nacional de Vacinação recomenda a vacinação com duas doses, aos 12 meses e aos 5 anos de idade.
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