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quarta-feira, 7 de março de 2018

Pseudo Surtos de Doenças Oncológicas 2017

Os alarmes sociais de eventual aumento da incidência de cancro, têm sido mais frequentes nos últimos anos, reflectindo tanto um aumento da percepção social da doença, como um receio crescente dos riscos ambientais. 

É uma realidade que factores ambientais podem levar a um aumento de doenças oncológicas, havendo vários exemplos paradigmáticos deste fenómeno. Os casos mais conhecidos estão relacionados com a exposição a radiações ionizantes, como foram os casos das populações de Hiroshima e de Nagasaki, durante a II Guerra Mundial, ou mais recentemente de Chernobyl ou de Fukushima por exposição a acidentes nucleares. Em Portugal destaca-se a exposição dos mineiros da Urgeiriça ou da população tratada com radioterapia no surto de Tinha.  

Ainda em Portugal é histórica a relação entre a exposição ao agente de contraste torotraste e o aumento de cancro de fígado. Actualmente em Portugal ocorrem cerca de 50.000 novos casos de cancro por ano, a que correspondem 27.000 óbitos. A médio prazo cerca de 50% da população irá ter uma doença oncológica ao longo da vida. Estes números vão levar a que mais frequentemente o problema de pseudo-surtos de doenças oncológicas se venham a colocar. Estas suspeitas devem ser tratadas com profissionalismo e com metodologia adequada, que se encontra estabelecida, sendo o primeiro ponto de análise: são estes tumores iguais ou semelhantes? 

Consulte aqui o documento da Direcção Geral da Saúde sobre a análise de pseudo surtos de doenças oncológicas.

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