
É uma realidade que factores ambientais podem levar a um aumento de doenças oncológicas, havendo vários exemplos paradigmáticos deste fenómeno. Os casos mais conhecidos estão relacionados com a exposição a radiações ionizantes, como foram os casos das populações de Hiroshima e de Nagasaki, durante a II Guerra Mundial, ou mais recentemente de Chernobyl ou de Fukushima por exposição a acidentes nucleares. Em Portugal destaca-se a exposição dos mineiros da Urgeiriça ou da população tratada com radioterapia no surto de Tinha.
Ainda em Portugal é histórica a relação entre a exposição ao agente de contraste torotraste e o aumento de cancro de fígado. Actualmente em Portugal ocorrem cerca de 50.000 novos casos de cancro por ano, a que correspondem 27.000 óbitos. A médio prazo cerca de 50% da população irá ter uma doença oncológica ao longo da vida. Estes números vão levar a que mais frequentemente o problema de pseudo-surtos de doenças oncológicas se venham a colocar. Estas suspeitas devem ser tratadas com profissionalismo e com metodologia adequada, que se encontra estabelecida, sendo o primeiro ponto de análise: são estes tumores iguais ou semelhantes?
Consulte aqui o documento da Direcção Geral da Saúde sobre a análise de pseudo surtos de doenças oncológicas.
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