Comemorou-se no passado dia 25 de abril o Dia Mundial
da Malária. O tema da campanha mundial para 2013 e para os próximos anos é “Investir
no futuro. Derrotar a malária”, tendo como objetivo estimular o combate à
malária.
A malária ou paludismo é uma doença infeciosa causada por protozoários parasitas do género Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito do género Anopheles fêmea. É a principal parasitose tropical e uma das mais frequentes causas de morte em crianças nesses países.
A malária ou paludismo é uma doença infeciosa causada por protozoários parasitas do género Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito do género Anopheles fêmea. É a principal parasitose tropical e uma das mais frequentes causas de morte em crianças nesses países.
Durante a última década, o mundo tem feito grandes progressos
na luta contra a malária. Desde 2000, as taxas de mortalidade por malária desceram
mais de 25%. Também 50 dos 99 países com transmissão de malária estão caminhando
para cumprir a meta para 2015 da Assembleia Mundial da Saúde de reduzir as
taxas de incidência em mais de 75%. As intervenções de controlo de vetores em
grande escala, juntamente com o aumento do acesso a testes de diagnóstico e
tratamento de qualidade, têm sido fundamentais para esse progresso.
Contudo, ainda não é suficiente. A malária ainda mata
cerca de 660 000 pessoas em todo mundo, principalmente crianças com menos de
cinco anos na África subsariana. A malária mata uma criança africana a cada 30
segundos, e muitas crianças que sobrevivem a casos severos sofrem danos
cerebrais graves e têm dificuldades de aprendizagem. Todos os anos, mais de 200
milhões de casos ocorrem, na maioria dos casos nunca são testados ou registrados.
O Dia Mundial da Malária foi instituído pela
Organização Mundial de Saúde durante a Assembleia Mundial de Saúde em 2007. É
uma ocasião para destacar a necessidade de investimento contínuo e o compromisso
político sustentável para a prevenção e controlo da malária. É também uma
oportunidade para:
- Os países com regiões afetadas aprenderem com as experiências uns dos outros e apoiar os esforços de cada um;
- Novos investidores participarem na parceria global contra a malária;
- As instituições de investigação e académicas assinalarem os avanços científicos alcançados; e
- Os parceiros internacionais, empresas e fundações mostrarem os seus esforços e refletirem sobre como aumentar ainda mais as suas intervenções.
A Organização Mundial da Saúde usará esta oportunidade
para ilustrar as melhores práticas de atuação, onde a malária é um problema de
saúde importante, e promoverá a troca de experiências entre os países no
sentido de se adaptarem e reforçarem os esforços no controlo da malária.
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