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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Dia mundial da malária

Comemorou-se no passado dia 25 de abril o Dia Mundial da Malária. O tema da campanha mundial para 2013 e para os próximos anos é “Investir no futuro. Derrotar a malária”, tendo como objetivo estimular o combate à malária.


A malária ou paludismo é uma doença infeciosa causada por protozoários parasitas do género Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito do género Anopheles fêmea. É a principal parasitose tropical e uma das mais frequentes causas de morte em crianças nesses países.

Durante a última década, o mundo tem feito grandes progressos na luta contra a malária. Desde 2000, as taxas de mortalidade por malária desceram mais de 25%. Também 50 dos 99 países com transmissão de malária estão caminhando para cumprir a meta para 2015 da Assembleia Mundial da Saúde de reduzir as taxas de incidência em mais de 75%. As intervenções de controlo de vetores em grande escala, juntamente com o aumento do acesso a testes de diagnóstico e tratamento de qualidade, têm sido fundamentais para esse progresso.

Contudo, ainda não é suficiente. A malária ainda mata cerca de 660 000 pessoas em todo mundo, principalmente crianças com menos de cinco anos na África subsariana. A malária mata uma criança africana a cada 30 segundos, e muitas crianças que sobrevivem a casos severos sofrem danos cerebrais graves e têm dificuldades de aprendizagem. Todos os anos, mais de 200 milhões de casos ocorrem, na maioria dos casos nunca são testados ou registrados.

O Dia Mundial da Malária foi instituído pela Organização Mundial de Saúde durante a Assembleia Mundial de Saúde em 2007. É uma ocasião para destacar a necessidade de investimento contínuo e o compromisso político sustentável para a prevenção e controlo da malária. É também uma oportunidade para:
  • Os países com regiões afetadas aprenderem com as experiências uns dos outros e apoiar os esforços de cada um;
  • Novos investidores participarem na parceria global contra a malária;
  • As instituições de investigação e académicas assinalarem os avanços científicos alcançados; e
  • Os parceiros internacionais, empresas e fundações mostrarem os seus esforços e refletirem sobre como aumentar ainda mais as suas intervenções.

A Organização Mundial da Saúde usará esta oportunidade para ilustrar as melhores práticas de atuação, onde a malária é um problema de saúde importante, e promoverá a troca de experiências entre os países no sentido de se adaptarem e reforçarem os esforços no controlo da malária.
 
Nota: Elaborado por Sílvia Silva, Técnica de Saúde Ambiental da Unidade de Saúde Pública de Barcelos/Esposende. Fotografia da profissional da autoria de Dario Silva, foto do topo do texto obtida a partir do banco de imagens grátis morgueFile.

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