A OMS dedicou este ano o Dia
Mundial da Saúde ao tema “Envelhecimento
e Saúde”. No último século a esperança de vida aumentou em todo o mundo e esta associada
ao declínio da natalidade, em pouco tempo teremos mais pessoas idosas do que
crianças. O Parlamento Europeu preocupado com “explosão demográfica da terceira
idade” aprovou 2012, como o ano Europeu do Envelhecimento Activo e da
Solidariedade entre Gerações, uma oportunidade para todos de reflectir-mos
sobre o facto de os europeus viverem agora mais tempo e com mais saúde. Daí a importância da promoção da saúde ao longo da vida,
para prevenir ou retardar situações de doença ou dependência, sobre os factores
de risco e as doenças mais frequentes nas pessoas e sobre o seu impacto nos
cuidados de saúde exigem a definição de linhas orientadoras para a manutenção
de um envelhecimento activo e saudável. Neste âmbito, a Unidade de Saúde
Pública de Barcelos/Esposende realizou em 16/05/2012 as 3.as Jornadas subordinadas ao tema "Ecologia do
Envelhecimento" (mais informações em www.usp-be.blogspot.com).
O Envelhecimento activo é o
processo de optimização das oportunidades de saúde, participação de segurança,
com o objectivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam
mais velhas; permite que percebam o seu potencial para o bem-estar físico, social
e mental ao longo da vida, e que participem na sociedade de acordo com suas
necessidades, desejos e capacidades. A palavra activo refere-se à
participação contínua nas questões sociais, económicas culturais, espirituais e
civis, e não somente à capacidade de estar fisicamente activo ou de fazer parte
da força de trabalho. As pessoas mais velhas que se aposentam e aquelas que
apresentam alguma doença ou vivem com alguma necessidade especial podem
continuar a contribuir activamente para seus familiares, companheiros e
comunidades.
A adopção de estilos de vida
saudáveis, a participação activa no cuidado da própria saúde são importantes em
todos os estágios da vida. Um dos mitos do envelhecimento é pensar que é tarde
demais para se adoptar esses estilos nos últimos anos de vida. Pelo contrário, praticar
actividade física adequada, alimentação saudável, não fumar, consumo moderado
do álcool e fazer uso de medicamentos sabiamente podem prevenir doenças e o
declínio funcional, aumentar a qualidade de vida do indivíduo e assim
contribuir para o seu envelhecimento saudável.
Basta que cada
um faça a sua parte, para que na realidade envelhecer seja ir aprendendo
outra forma de viver...
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